quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Inútil

 

Não são poucas as situações em que nos sentimos assim.

Quando um amigo, próximo ou não, perde um parente, começamos a repensar os nossos laços afetivos, como mostramos aos nossos o quanto nos importamos realmente.

Será que deixamos claro, todo dia, o quanto sentiremos a falta de alguém se essa pessoa se for?

Quantas vezes discutimos ou brigamos com pessoas que amamos por coisas tão banais? Brigas essas que às vezes tomam proporções desnecessárias e causam um desgaste que poderia ser evitado se houvesse menos impaciência e mais diálogo.

Bom… divaguei demais… retomando o foco…

Quando um amigo, próximo ou não, perde um parente, nos sentimos inútil, no fundo, até quem já passou por esse tipo de experiência, não sabe o que fazer ou dizer. Claro, existem clichês que podem reconfortar, mas no fundo, é tudo inútil, nada trará a pessoa de volta.

Quando um amigo está com uma doença terminal, podemos visitar, ajudar no que pudermos, fazer valer cada momento, mas o vazio, o sentimento de profunda inutilidade permanece. Você, ele e todo mundo sabe que a morte está chegando, mas ninguém pode fazer nada para detê-la, ela é fria, implacável e você diante dela: inútil.

Mas sabe o pior?

O pior mesmo é aquela morte inesperada, que te afeta diretamente. Essa sim é cruel e indiferente. O que fazer quando alguém em seu perfeito estado de saúde, por vezes jovem e diretamente ligado a você se vai, assim, sem explicação, aviso ou oportunidade de adeus?

Inútil. Você se sente inútil por não estar preparado para isso, se sente inútil por todos os momentos de desavenças que tiveram, todo o tempo perdido que poderia ter sido aproveitado, se sente inútil por não ter dito o quanto se importava com a pessoa enquanto tinha oportunidade e começa desesperadamente a dizer agora que a pessoa se foi, torcendo pra que de onde quer que ela esteja, ela te ouça, mas no fundo, sabe que isso também é inútil.

 

Pra evitar essa sensação, podemos tentar ser melhor a cada dia. Talvez um gesto de carinho e afeto hoje para uma pessoa querida, não signifique muita coisa, mas tenha certeza, cada sorriso que você receber de volta permanecerá pra sempre na lembrança e será menos doloroso quando tiver que pensar na pessoa sem tê-la por perto.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Críticas

Engraçado… o brasileiro é um crítico nato.

As pessoas não se contentam em desfrutar das coisas que gostam e agradecer por tê-las, têm que criticar!

Ex.: A Walt Dysney lança um filme novo.

Reação do Brasileiro: Eba!!! Filme novo!!! Coisa boa!!! Vou assistir!!!

Divulgam o dublador de um dos personagens do filme como sendo o Luciano Huck: Que merda!!! Estragaram o filme!!!

Pensem!

A voz do cara incomoda como personagem em um filme, mas ninguém pensa um pouco antes de ligar sua televisão no sábado à tarde.

Hoje em dia, pra tudo que fazemos existe opção, não gosta de fulano dublando, assiste legendado ué! Tem coisa melhor que a voz original do personagem?

O cara foi pago para fazer aquilo, o quanto ou o que você ganha reclamando? Muda algo? Pois é…

Ex.2: Show da Amy Winehouse…

O que esperavam dela: drogas, bebidas, quedas, talvez desmaios… tudo com a finalidade de criticar depois.

O que deviam esperar: Simplesmente o que foi feito. Um show.

Ex.3: BBB

Criticam desde as pessoas escolhidas para participar, até as mudanças de horários na televisão, passando pela quantidade de partes transmitidas ao longo do dia…

Fala sério!!! Não gosta, não liga a TV porra!!!

Tudo o que assistimos na televisão é encontrado disponível na internet, então pra quê ficar preso àquele aparelho que carinhosamente chamo de prisão domiciliar, se pode ter acesso a todo seu conteúdo à hora que quiser?

 

Posso citar 1001 exemplos de coisas que o brasileiro busca apenas com o intuito de criticar, mas posso resumi-las em uma só: Twitter

Mesmo que tenha motivos contra o Twitter, é interessante que crie uma conta, siga umas 100 pessoas e fique só observando. Vai entender perfeitamente o que eu quis dizer nesse post.

 

Sério, se quer criticar, ótimo, mas busque coisas interessantes, onde sua crítica possa fazer diferença. Isso se chama crítica construtiva.

 

Abraços.